À margem da conferência, Portugal também estará presente na reunião ministerial informal sobre a Iniciativa de Desenvolvimento Sustentável da Economia Azul no Mediterrâneo Ocidental, promovida pela CE e pela UMO
Wärtsilä

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, participa hoje na Conferência do Mediterrâneo Ocidental sobre «Desenvolvimento Sustentável da Economia Azul», que decorre em Nápoles, na Itália. À margem do encontro, realiza-se uma Reunião Ministerial Informal, dedicada à Iniciativa de Desenvolvimento Sustentável da Economia Azul no Mediterrâneo Ocidental, promovida pela Comissão Europeia (CE) em conjunto com a União para o Mediterrâneo Ocidental (UMO).

Neste encontro informal, Portugal estará presente, a par da França, Itália, Espanha Malta, Argélia, Líbia, Mauritânia, Marrocos e Tunísia, bem como o Comissário Europeu do Ambiente, Pescas e Assuntos Marítimos, Karmenu Vella e o Secretário – Geral da União para o Mediterrâneo Ocidental, Fathallah Sijilmassi. Na ocasião, será assinado um memorando de entendimento entre a UMO e a Comissão-Geral de Pesca do Mediterrâneo da FAO e adoptada uma declaração final por parte dos 10 países participantes.

Esta reunião decorre na sequência da declaração Ministerial sobre Economia Azul, aprovada pela União para o Mediterrâneo em Novembro de 2015 e permitirá “à UE e aos países vizinhos, trabalhar em conjunto para aumentar a segurança marítima, promover o crescimento azul sustentável e a criação de emprego e a preservação dos ecossistemas e a biodiversidade na região do Mediterrâneo Ocidental, cumprindo vários objectivos”: criar “um espaço marítimo mais seguro”, com “cooperação entre os serviços nacionais de guarda costeira e a resposta a acidentes e derrames de petróleo, através da modernização das infra-estruturas de controlo de tráfego, na partilha de dados e no reforço da capacidade de resposta dos países”; desenvolver “uma Economia Azul inteligente e resiliente que inclui a recolha de novos dados a biotecnologia e o turismo costeiro”; e obter “uma melhor governação dos mares, com prioridade para o ordenamento do território, o conhecimento do meio marinho, a conservação dos habitats e a pesca sustentável”, esclarece o Ministério do Mar.



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