Juntamente com o plano de Gestão de Segurança e Emergência do rio Douro, apresentado na mesma ocasião, o centro de controlo a Via Navegável do Douro faz parte da segunda fase do «Douro’s Inland Waterway 2020»
Via Navegável do Douro

Na última Sexta-feira, a ministra do Mar inaugurou a reabilitação do Cais da Régua e o Centro do Controlo da Via Navegável do Douro, no âmbito da conferência subordinada ao tema «Douro: Um Canal para o Território», promovida pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL). Depois disso, foi ainda apresentado o plano de Gestão de Segurança e Emergência no rio Douro, integrado no «RIS – River Information Service».

Conforme esclareceu o Ministério do Mar, a beneficiação do Cais da Régua destinou-se a “melhorar a acessibilidade e fruição local, bem como os níveis de segurança e conforto, no embarque e desembarque de passageiros”.

Quanto ao novo Centro de Controlo da Via Navegável do Douro e ao plano de Gestão de Segurança e Emergência do rio Douro, ambos integram a “segunda fase de execução do «Douro’s Inland Waterway 2020», que teve início em 2016 e que inclui dois grandes projectos: o «Safer and Sustainable Accessibility» (SSA) e o «River Information Services» (RIS)”.

“O SSA envolve um investimento de 10,089 milhões de euros, com uma taxa de financiamento comunitário de 85%”, e visa “melhorar as condições de segurança no estuário do rio Douro”, refere o Ministério do Mar.

Já o RIS, em curso, representou um investimento de “2,733 milhões de euros, com uma taxa de financiamento comunitário de 85%” e visa a sua aplicação “na navegação, designadamente através da aquisição e desenvolvimento do hardware e software necessários à implementação de um sistema de comunicação em pleno funcionamento nos 208 km do canal de navegação”, explica o Ministério do Mar.

Recorde-se que o «Douro’s Inland Waterway 2020» tem um orçamento global de 76 milhões de euros e destina-se a “melhorar as condições de segurança e os sistemas de comunicação e de informação ao longo de toda a Via Navegável, corrigir os constrangimentos no canal e nas eclusas de navegação, e criar condições para que mais empresas possam usar o Douro como meio de transporte”, considera o Ministério do Mar.



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