A ministra do Mar aproveitou a presença na Convenção Biomarine 2016, que termina hoje, em Oslo, para divulgar a série de medidas de simplificação administrativa e de incentivos financeiros disponíveis em Portugal destinados a apoiar investimentos privados na exploração sustentável dos oceanos.
Ana Paula Vitorino partilhou esta informação ontem perante uma audiência com centenas de empresários de todo o mundo, segundo o Ministério do Mar, e manifestou a sua convicção de que só uma aposta na inovação e nas novas tecnologias assegura o aproveitamento sustentável e duradouro dos recursos do mar.
Dirigindo-se ao sector privado, a ministra referiu que “Portugal tem estes programas de incentivos ao investimento mas o financiamento da economia azul, em Portugal, ou em qualquer outro país, não é uma obrigação exclusiva dos Estados nem dos governos” e sublinhou que estes apoios e estas medidas de simplificação não constituem substitutos “do papel do sector privado, que necessita de ter condições para investir mas precisa também de assumir os riscos de investimentos que devem ter um grande potencial de rentabilidade”.
À margem do encontro, confirmou o Ministério do Mar, Ana Paula Vitorino manteve reuniões bilaterais com ministros da Noruega, do Canadá e da Argentina e com representantes de empresas norueguesas de aquicultura e bioeconomia marinha, conforme anunciámos ontem neste jornal.
