A Marinha dos Estados Unidos realizou nos dois últimos dias, em simultâneo, exercícios conjuntos com a Marinha da Coreia do Sul e a Marinha do Japão.

No primeiro caso, o Destroyer Norte-Americano, USS Wayne E. Meyer, juntou-se ao Destroyer Sul-Coreano, ROKN Wang Geon, para efectua múltiplos exercícios conjuntos a Oeste da Península Coreano, enquanto, no segundo caso, o Destroyer Norte-Americano, USS Fitzgerald, se juntou ao Destroyer Nipónico, JMSDF JS Chokai, em águas a Oeste do Japão, igualmente em exercícios operacionais conjuntos.

Como referido oficialmente, ambos os exercícios visaram essencialmente uma demonstração de compromisso das respectivas nações em assegurarem a segurança e estabilidade marítima no Nordeste do Continente Asiático, bem como a capacidade das forças aliadas para responderem a um conjunto alargado de situações.

Ambos os exercícios ocorreram depois da Coreia do Norte ter procedido a uma demostração das capacidades da sua artilharia e fontes de Pyongyang, citadas pelo jornal Rodong Sinmun , do Partido dos Trabalhadores, terem afirmado estarem prontas a afundar o Porta-Aviões USS Carl Vinson com um só tiro para provarem igualmente todo o seu real e efectivo poder militar.

Entretanto, o Ministro Chinês dos Negócios Estrangeiros, em visita à Grécia, terá afirmado, de acordo com uma nota do próprio Ministério, ser tempo de deixar as demonstrações de força e confrontação e passar a uma nova fase de calma e de conversa racional de paz.

De qualquer modo, a Coreia do Sul já elevou o estado-de-alerta das suas forças e no Japão um conjunto de juristas do partido no poder têm instado o Primeiro-Ministro, Shinzo Abe, a adquirir novas armas antimíssil para defesa de um qualquer eventual ataque norte-coreano.



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