No final da última semana, o mar ao largo de Salamina não apresentava sinais de poluição, conforme relatavam as autoridades gregas que acompanharam as operações de limpeza do derrame ocorrido ao largo do Pireu em Setembro passado.
Coralia

Não existe poluição à superfície do mar em Salamina, na Grécia, refere a Guarda Costeira grega quase um mês após o derrame de petróleo que ocorreu ao largo do Pireu na sequência do naufrágio do petroleiro Agia Zoni II, noticiava o World Maritime News no final da última semana.

De acordo com o jornal, as autoridades gregas baseavam-se numa inspecção por via aérea, que não tinha detectado vestígios de poluição, depois dos esforços um navio da Guarda Costeira, três navios complementares e outras unidades para conter o derrame.

Paralelamente, ao longo da costa afectada pelo desastre, designadamente Selinia, Limnionas, Kynousoura e Agios Nikolaos, a situação também registava melhorias, embora prosseguissem as operações de limpeza, que também ocorreram em Palaio Faliro, Alimos, Voula e Lagonissi, referia o jornal.

O mesmo meio de comunicação dava também conta das críticas feitas ao processo de limpeza, por tardio e inadequado, de que resultaram pedidos de demissão do ministro dos Transportes Marítimos, Panagiotis Kouroumplis, por parte dos partidos da oposição. Segundo o jornal, o ministro refutou as acusações, sublinhando que as medidas de contenção do derrame tinham sido tomadas de imediato e deverão estar concluídas este mês.

Recorde-se que o navio naufragou na primeira quinzena de Setembro, na sequência de ter começado a deixar entrar água enquanto anda estava atracado no porto do Pireu, refere o jornal, e quando tinha a bordo mais de 2.500 toneladas de combustível. Na ocasião, a própria Agência Europeia de Segurança Marítima (European Maritime Safety Agency, ou EMSA), destacou um navio para prestar apoio na operação de limpeza.



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