O destroyer USS Decatur, da Marinha dos Estados Unidos, protagonizou um incidente com um destroyer da Marinha chinesa próximo das Ilhas Spratly, no Mar da China Meridional, no último Domingo, que quase resultou numa colisão entre os dois navios, relatam vários meios de comunicação. Alguma imprensa norte-americana, baseada em fontes oficiais, refere que o USS Decatur foi obrigado a efectuar uma manobra de emergência para evitar a colisão.
Segundo a imprensa, o incidente ocorreu numa zona reclamada pela China, Filipinas e Taiwan, durante uma operação de liberdade de navegação levada a cabo pela Marinha dos Estados Unidos, semelhante à que realiza noutros pontos do globo para garantir precisamente a liberdade de navegação marítima. E ocorreu na sequência da aproximação do navio chinês a uma distância de pouco mais de 40 metros do USS Decatur.
Durante a aproximação, o destroyer chinês terá efectuado manobras agressivas e disparado tiros de aviso para obrigar o USS Decatur a afastar-se, refere a CNN, com base em declarações do porta-vos da frota norte-americana do Pacífico, o Capitão Charles Brown, que terá confirmado o incidente à estação televisiva norte-americana. As manobras do navio chinês deram poucos segundos ao navio dos Estados Unidos para se desviar e assim evitar a colisão, diz a CNN.
Ainda segundo a CNN, o porta-voz do Ministério da Defesa da China, Wu Qian, já veio dizer que “os Estados Unidos têm repetidamente enviado navios de guerra para aquelas ilhas e águas adjacentes no Mar da China Meridional, que têm ameaçado seriamente a soberania e segurança chinesa”. O mesmo responsável admitiu que “os militares chineses desempenharão as suas funções de defesa com determinação e continuarão a tomar todas as medidas necessárias para salvaguardar a nossa (da China) soberania e a paz e a estabilidade na região”.
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