De acordo com o Director Executivo da Maersk, tal possibilidade faria sentido há cinco anos quando o preço do petróleo estava demasiado alto e a encomenda de grandes porta-contentores era uma forma de diminuir os custos operacionais por contentor. Com o petróleo aos preços actuais, tal vantagem diminui consideravelmente, se é que não desapareceu mesmo integralmente.
Nesse sentido, independentemente do recente anúncio da CMA CGM de pretender vir a colocar encomendas para porta-contentores de 22 000 TEU, o mesmo caminho não será seguido pela Maersk.
Para além disso, mantendo-se o mercado numa fase de alguma estagnação, adiantou ainda Søren Skou, afigura-se melhor opção fretar navios no mercado do que estar a encomendar novos navios.
Em Abril, a Maersk Line recebeu o primeiro dos novos navios Triple-E de 20 568 TEU, o Madrid Maersk, correspondendo, de facto, a uma segunda geração dos Triple-E encomendados no segundo trimestre de 2015 à Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering (DSME), num total de 11, não se prevendo assim, ainda segundo palavras de Søren Skou, quaisquer novas encomendas de navios ao longo do próximo ano.
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