Bogas e ruivacos nascidos e criados no Aquário Vasco da Gama vão ser libertados em Grândola, Monchique e Mafra
Crescendo Azul

Amanhã e nos dias 28 de Março e 4 de Abril serão libertados dois mil peixes de água doce, “reproduzidos e criados no Aquário Vasco da Gama”, refere a Marinha, entidade a que pertence o aquário.

Na ribeira de Grândola, serão libertadas 300 bogas portuguesas “nascidas no AVG em 2016, 2017 e 2018 e descendentes de exemplares capturados no mesmo rio”, refere a Marinha, acrescentando que se trata “de uma espécie considerada criticamente em perigo e apenas existe em Portugal onde vive nas bacias hidrográficas dos rios Tejo e Sado e nas pequenas ribeiras da região Oeste e da região entre o Sado e o Mira”.

Na ribeira de Odelouca, em Monchique, serão libertadas 1.400 bogas do sudoeste “nascidas no AVG em 2017 e 2018, descendentes de exemplares capturados no mesmo rio”, diz a Marinha. É igualmente uma espécie em risco e que só existe “em Portugal, onde vive nas bacias hidrográficas dos rios Mira e Arade”, esclarece a Marinha.

No rio Safarujo, em Mafra, serão libertados 300 ruivacos do oeste, “nascidos no AVG em 2016, 2017 e 2018 e descendentes de exemplares capturados no mesmo rio”, explica a Marinha, sublinhando que também é uma espécie “considerada criticamente em perigo e apenas existe em Portugal onde vive nos rios Safarujo, Alcabrichel e Sizandro”.

Em parceria com o MARE-ISPA, a Quercus e a Faculdade de Medicina Veterinária, o Aquário Vasco da Gama “participa no projecto Conservação ex situ de organismos fluviais, com o objectivo de reproduzir e manter espécies ameaçadas de água doce da fauna e flora portuguesas, para posterior libertação”, esclarece a Marinha.



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