Numa decisão que é tida como provocatória para Israel, o Líbano aprovou a exploração de petróleo e gás por um consórcio formado pela Total, Novatek e Eni
IMO

O Governo libanês aprovou a exploração de petróleo e gás offshore nas suas águas pelo consórcio formado pelas empresas Total, Eni e Novatek, referiram vários meios de comunicação social. Segundo a imprensa internacional, a decisão é a primeira do género tomada pelo Governo libanês e constitui uma provocação a Israel, que mantém uma disputa territorial com o Líbano sobre um dos blocos de exploração em causa e que é fronteiro às suas águas territoriais.

A decisão abrange os designados blocos 4, cuja exploração deve arrancar no início do próximo ano, e 9, sobre o qual existe a disputa. O Governo libanês prevê abrir cabdidaturas a novos licenciamentos sobre os restantes oito blocos existentes, sem revelar quais, no final deste ano ou princípio do próximo. Israel ainda não se terá pronunciado sobre a decisão, mas o consórcio já o fez.

De acordo com a imprensa internacional, o consórcio já afirmou que pretende manter-se afastado da área em disputa. “Dado que a principal prospecção será situada a mais de 25 Km (15,5 milhas) da área disputada, o consórcio confirma que a exploração do poço no Bloco 9 não terá qualquer interferência em nenhum dos campos ou perspectivas situadas a sul dessa área”, terá referido a Total num comunicado em Fevereiro.

 



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