João Borges vai assegurar a presidência dos portos de Aveiro e Figueira da Foz, por renúncia de Braga da Cruz, até à nomeação dos órgãos sociais, em Maio
Porto de Aveiro

João Borges sucedeu na presidência da Administração dos Portos de Aveiro e da Figueira da Foz a João Pedro Braga da Cruz, que renunciou ao cargo. “A substituição destina-se a assegurar o cargo até nova nomeação dos órgãos sociais, que deverá acontecer na próxima Assembleia Geral, em finais de Maio”, refere o Conselho de Administração destes portos no seu site oficial.

O novo presidente foi escolhido para o cargo por cooptação dos seus pares no Conselho de Administração e era responsável pelos pelouros Financeiro e de Recursos Humanos. João Borges é economista licenciado pela Universidade Católica do Porto.

Entre os trabalhos que o novo presidente herda do seu antecessor está o projecto de infra-estruturação da Zona de Actividades Logísticas e Industriais (ZALI) do porto de Aveiro, no qual se prevê um investimento superior a 14,2 milhões de euros e um co-financiamento do COMPETE 2020.

O objectivo da ZALI é afirmar o porto de Aveiro como “um nó logístico na cadeia de transporte do Corredor Atlântico, através da oferta de uma nova área de acolhimento de actividades industriais e logísticas em zona portuária, servida por ligações marítimas e terrestres competitivas”, refere-se no site oficial do porto aveirense.

Um objectivo a alcançar através da captação de investimento privado, aumento do volume de mercadorias movimentadas (para 65 mil toneladas até 2022), criação de 200 novos postos de trabalho e da geração de vantagens ambientais, numa combinação que contribuirá para valorizaras exportações nacionais.

Segundo informação divulgada pela Logística Moderna, no âmbito da ZALI do porto de Aveiro, “pretende implementar-se uma plataforma logística portuária com uma área total de construção de 73,2ha, servida por acessibilidades rodo-ferroviárias, da qual 42,3ha destinam-se a lotes de dimensão variável para instalação de unidades logísticas e industriais, 14ha para actividades logísticas de apoio à carga contentorizada e/ou actividades de acabamento e montagem de cargas  e 15,9ha de áreas comuns”.



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