Os Estados Unidos e a Rússia propuseram formalizar seis rotas paralelas no Estreito de Bering para tornar a navegação marítima mais segura na região. A IMO acaba de dar luz verde a essas rotas
Estreito de Bering

A Organização Marítima Internacional (IMO, no acrónimo em inglês) aprovou a proposta da Rússia e dos Estados Unidos para regular o transporte marítimo no Estreito de Bering, revela o World Maritime News com base em declarações do ministro dos Transportes russo. A medida é considerada a primeira internacionalmente reconhecida para navegação em águas polares aprovada pela IMO (conforme definido pela Convenção SOLAS 74/78) e deverá entrar em vigor a partir de 1 de Dezembro.

Segundo tem sido referido na imprensa internacional, a medida contempla seis rotas de dois sentidos no Estreito de Bering com uma largura de 4 milhas náuticas e seis áreas precaucionarias. Prevê ainda a aproximação às rotas, que serão paralelas, a partir da Rússia e dos Estados Unidos. A sua utilização é voluntária mas recomendada para evitar recifes, ilhas e bancos de areia exteriores ao seu perímetro, podendo contribuir para evitar colisões e perturbações ambientais.

Além disso, as rotas são destinadas a navios de 400 ou mais toneladas brutas e têm profundidade para serem atravessadas por navios de grande porte.



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