O Conselho de Ministros aprovou ontem uma deliberação no sentido de propôr a nomeação do Vice-Almirante António Maria Mendes Calado como Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA). Recorde-se que, conforme já foi anunciado, o actual CEMA, Almirante António Silva Ribeiro, deverá transitar para o cargo de Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA).
António Mendes Calado tem 61 anos, concluiu a licenciatura em Ciências Militares Navais – Marinha, em 1978, é Vice-Almirante desde Setembro de 2015 e Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada desde Outubro de 2016, cargo que acumula com o de Superintendente do Material.
Tem especialização em Artilharia e possui o Curso Geral Naval de Guerra, o Curso Complementar Naval de Guerra e o Curso de Promoção, entre outros, tendo frequentado cursos na área dos sistemas de armas de fragatas escolas nacionais e estrageiras.
Entre as funções que desempenhou em terra, incluem-se as de oficial adjunto do Chefe da Divisão de Pessoal e Organização do Estado-Maior da Armada, Adido de Defesa junto da Embaixada de Portugal em Varsóvia e, em acumulação, das embaixadas de Portugal em Kiev, Bratislava, Bucareste e Budapeste, a chefia da Divisão de Pessoal e Organização do Estado Maior da Armada, comandante da Zona Marítima dos Açores e de Subchefe do Estado-Maior da Armada.
No mar, navegou cerca de vinte mil horas e desempenhou funções de chefe do serviço de navegação e de comunicações dos NRP João Coutinho e Afonso Cerqueira, oficial imediato do NRP Lagoa, chefe do serviço de artilharia do NRP Comandante João Belo e chefe do departamento de operações da fragata asco da Gama. Concluiu a sua carreira no mar como comandante da fragata Corte Real, entre Julho de 2002 e Dezembro de 2005.
- O Direito e a Segurança Marítima
- A crescente incapacidade de Portugal defender os seus interesses no Golfo da Guiné
- O Mar cada vez mais exposto ao perigo dos cyberataques
- Porque em Portugal também há Excelência no Mar…
- Polícia Marítima resgata 21 crianças num grupo de 47 migrantes na Grécia
- NRP Setúbal já está operacional
- Polícia Marítima intercepta novo bote de refugiados
- O transporte autónomo ainda é um tema dúbio