Ministério do Mar e consórcio foram ouvidos sobre providência cautelar interposta pela Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP)
Wärtsilä

Na passada Segunda-feira foram ouvidas as testemunhas do Ministério do Mar e do consórcio ENI/Galp no Tribunal de Loulé a propósito da providência cautelar interposta pela Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) com o objectivo de anular o Título de Utilização Privativa do Espaço Marítimo atribuído à concessionária ENI/Galp para realizar um furo exploratório ao largo de Aljezur, no Algarve.
De acordo com o movimento Petróleo É Má Onda, que se opõe ao furo, as testemunhas da PALP serão ouvidas no dia 1 de Agosto. Só depois se saberá “qual a decisão final deste tribunal sobre a pertinência da providência cautelar”, refere o movimento.
Entretanto, no último Sábado, o movimento levou a cabo um «Protesto no Mar» “contra a exploração de combustíveis fósseis em Portugal”, que se estendeu por mais de 20 praias portuguesas, nas quais “se agregaram livremente centenas de cidadãos, escolas de surf, banhistas e movimentos ecológicos”, e que “consistiu num cordão humano, em terra ou mar, organizado simultaneamente em vários pontos do país, com centros particularmente fortes na Praia de Monte Clérigo, Odeceixe, Faro, Lagos, e Carcavelos”, segundo referiu em comunicado.



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