De acordo com o relatório, ao longo dos primeiros seis meses 2018 houve um total de 107 incidentes reportados ao Centro de Relatórios de Pirataria (PRC) do IMB, com 69 navios a sofrerem efectiva intrusão de assalto, 11 múltiplos disparos, outros 23 diversas tentativas de ataque e quatro sujeitos efectivo sequestro, tendo o número de tripulantes tomados como reféns aumentado igualmente de 63 para 102 em comparação com o mesmo período de 2017, embora o número total de actos de sequestros de tripulações haja diminuído de 41 no segundo trimestre em 2017 para 25 em 2018, todos estes ocorridos, porém, no Golfo da Guiné, destacando-se assim os maiores riscos nesta região.
Todavia, crê-se também que o número real de incidentes no Golfo da Guiné seja significativamente mais elevado, uma vez que nem todos os incidentes são devidamente reportados.
Para além do Golfo da Guiné, o número de incidentes em 2018 diminuiu em outros pontos tradicionalmente críticos em termos de pirataria, não havendo, por exemplo, qualquer registo espeitando a incidentes na Costa da Somália no segundo trimestre de 2018, assim como o número de incidentes nas Filipinas caiu de 13, no segundo trimestre de 2017, para apenas três, no mesmo período deste ano.
- O Direito e a Segurança Marítima
- A crescente incapacidade de Portugal defender os seus interesses no Golfo da Guiné
- O Mar cada vez mais exposto ao perigo dos cyberataques
- Porque em Portugal também há Excelência no Mar…
- Polícia Marítima resgata 21 crianças num grupo de 47 migrantes na Grécia
- NRP Setúbal já está operacional
- Polícia Marítima intercepta novo bote de refugiados
- O transporte autónomo ainda é um tema dúbio