Os Estados Unidos precisam de uma frota militar naval de 400 navios para garantirem uma vitória num conflito, concluiu um estudo da The Heritage Foundation, citado pelo Maritime Executive. De acordo com a publicação, o estudo considera que esse número é o mínimo requerido para estar em dois grandes conflitos regionais simultaneamente ou quase em simultâneo e manter uma margem adicional de 20%, que funcionaria como reserva estratégica.
Os 400 navios representariam um acréscimo importante da frota face aos actuais 286 navios e, segundo Thomas Chandler, investigador da The Heritage Foundation, citado pela publicação, permitiriam ter 13 grupos de ataque com porta-aviões e 12 grupos expedicionários necessários a um cenário de dois conflitos, manter 100 navios permanentemente activos em regiões chave do globo e manter os navios adequadamente com marinheiros preparados para actuarem de imediato se necessário.
Segundo o mesmo responsável, a capacidade industrial naval dos Estados Unidos actual permite construir, pelo menos, mais dois navios anfíbios, 20 fragatas e 24 navios logísticos de combate entre 2020 e 2039. Para ter os 400 navios em 2039 na combinação sugerida, será gastar anualmente um valor entre 4,4 e 6,7 mil milhões de euros acima do previsto no actual plano de construção de navios militares. Se assim não for, a capacidade dos Estados Unidos para “deter uma agressão e vencer um conflito quando necessário ficará em risco”, considera Thomas Chandler.
- O Direito e a Segurança Marítima
- A crescente incapacidade de Portugal defender os seus interesses no Golfo da Guiné
- O Mar cada vez mais exposto ao perigo dos cyberataques
- Porque em Portugal também há Excelência no Mar…
- Polícia Marítima resgata 21 crianças num grupo de 47 migrantes na Grécia
- NRP Setúbal já está operacional
- Polícia Marítima intercepta novo bote de refugiados
- O transporte autónomo ainda é um tema dúbio