As dificuldades da Hanjing Shipping, que atravessa um processo de falência, impulsionou, pelo menos, temporariamente, as tarifas dos fretes, abrindo caminho para outras companhias de navegação, refere o World Maritime News, com base em dados da agência de rating Moody’s.
Segundo o jornal, de acordo com a agência, algumas semanas com uma subida de preços dos fretes durante o período mais movimentado em termos de termos de transporte marítimo terá impacto nos resultados das companhias referentes ao último trimestre deste ano.
Entre os principais beneficiários desta situação de subida das tarifas, deverão estar, a curto prazo a Maersk Line, a Hapag-Lloyd e a CMA CCGM, segundo analistas da Moody’s. O jornal refere, no entanto, que esta realidade é de duração incerta. A agência considera também que a incerteza que rodeia o processo da Hanjing Shipping é prejudicial para os armadores que fretam os seus navios à empresa sul-coreana, pelo menos, no curto prazo.
Na sequência do pedido de protecção de credores feito pela empresa, as tarifas aumentaram 42% por cada FFE (forty-foot equivalent unit, ou equivalente a um contentor de 40 pés) na rota entre Shanghai e Los Angeles, 19% na rota entre Shanghai e Nova Iorque e cerca de 39% na rota entre Shanghai e Roterdão, de acordo com a Drewry, refere o jornal.
