O estudo do ambiente sub-aquático nos ancoradouros visa compreender o impacto das âncoras no ambiente, e está centrado numa região da Austrália, mas os seus resultados podem ser úteis à escala global.
República das Seychelles

Numa tentativa de desenvolver ancoradouros sustentáveis, a Universidade de Wollongong, na Austrália, e a NSW Ports, a autoridade portuária de Nova Gales do Sul, também na Austrália, criaram uma parceria com o objectivo de explorar opções para o ambiente sub-aquático nos ancoradouros, segundo o Safety4Sea.

No porto de Kembla, igualmente na Austrália, uma equipa está a examinar de que forma as âncoras no mar profundo afectam os ecossistemas marinhos, com a missão de encontrar áreas de alto valor de conservação, para que, trabalhando com a indústria do transporte marítimo, possam promover práticas sustentáveis neste sentido. A pesquisa tem a vantagem de poder gerar conclusões aplicáveis à escala global, com todos os benefícios que isso representaria para o ambiente.

Parte da sua missão é também mapear secções do fundo do mar perto de ancoradouros através de sondas e vídeos colocados no navio de pesquisa RV Bombora. Até agora, o estudo já revelou que os navios estão ancorados em recifes rochosos desconhecidos, que cobrem cerca de 60% do fundo do mar entre Bellambi Point e as Cinco Ilhas, na Nova Gales do Sul.



Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

«Foi Portugal que deu ao Mar a dimensão que tem hoje.»
António E. Cançado
«Num sentimento de febre de ser para além doutro Oceano»
Fernando Pessoa
Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto.
Vergílio Ferreira
Só a alma sabe falar com o mar
Fiama Hasse Pais Brandão
Há mar e mar, há ir e voltar ... e é exactamente no voltar que está o génio.
Paráfrase a Alexandre O’Neill