A AESDP esteve presente com o objectivo de sensibilizar os presentes para os desafios das escolas de surf e para a necessidade de medidas que permitam um crescimento mais sustentável do sector
AESDP

A Associação de Escolas de Surf de Portugal (AESDP) foi convidada a participar no 7º Congresso da sua parceira Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE), com o título «Da moda à consolidação – Caminhos e desafios do Turismo em Portugal» que decorreu na Ilha do Faial, em representação do sector do surf no âmbito da Animação Turística, segundo comunicado oficial.

De entre os variados painéis do congresso, destacaram-se, nos dias 30 e 31 de Janeiro, o tema dos Desafios do crescimento: Qualificar destinos e produtos e O Mar – abrir horizontes, ordenar, libertar e Turismo de ar livre: exigências da auto-regulação na certificação de técnicos de turismo de ar livre.

“Apesar da dimensão que o surf atingiu, o conhecimento destas entidades relativamente à realidade do nosso sector é ainda muito limitado. Contudo, a AESDP conseguiu sensibilizar todos os presentes para os desafios enfrentados pelas escolas de surf e para a necessidade de se tomarem medidas que permitam um crescimento mais sustentável do sector”, avança o comunicado.

A AESDP estabeleceu compromissos para trabalhar em conjunto com algumas entidades de forma a continuar a “lutar pela criação de um contexto nacional de regulamentação e ordenamento mais justo e eficaz”. Contexto que se pretende através da criação de programas de formação específicos para os profissionais que desenvolvem o surf como produto turístico, da Integração da AESDP no Grupo Dinamizador do Projecto Estações Náuticas da Fórum Oceano e do desenvolvimento de certificações de qualidade, segurança e sustentabilidade para as escolas de surf, bem como da integração de medidas que facilitem o licenciamento das escolas de surf no programa Simplex 2019.

Este foi, portanto, um grande passo para fortalecer a posição da AESDP como a entidade a consultar nos temas que tenham influência sobre as escolas de surf, contribuindo assim para que as decisões que influenciam a acção destes operadores deixem de ser tomadas sem qualquer conhecimento das especificidades do surf e da realidade e necessidades dos agentes do sector.

 



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