As buscas continuarão até se esgotarem as possibilidades de encontrar os corpos, admitiu o Almirante Scott Swift
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Foram localizados restos dos 10 marinheiros norte-americanos desparecidos do destroyer USS John S. McCain na sequência da recente colisão com o petroleiro Alnic MC, a leste de Singapura, anunciou ontem à tarde o Almirante da Frota do Pacífico, Scott Swift. Segundo este militar, os restos mortais foram encontrados por mergulhadores em compartimentos selados das partes danificadas do navio.

Segundo Scott Swift, a marinha da Malásia, igualmente envolvida na busca pelos 10 marinheiros juntamente com as marinhas de Singapura, Indonésia e Estados Unidos, encontrou restos de um cadáver no mar, mas está por confirmar se se trata do corpo de um dos 10 militares desparecidos. Até ao momento da intervenção do Almirante, prosseguiam as buscas, que continuariam até estarem esgotadas as possibilidades de recuperação dos corpos, admitiu Scott Swift.

Entretanto, o navio permanecia atracado em Singapura, onde está a ser inspeccionado para verificação dos estragos e dos motivos que terão levado à colisão, que continuam por explicar. Segundo revelam alguns meios de comunicação, o acidente, que é o segundo em dois meses envolvendo navios militares norte-americanos em águas asiáticas, terá levado à suspensão das operações militares da Frota do Pacífico por um dia e levará a uma avaliação detalhada dos incidentes recentes com a Marinha norte-americana, em particular, no teatro naval do Pacífico.

O incidente foi igualmente aproveitado pela imprensa oficial chinesa para criticar a Marinha dos Estados Unidos. Segundo o China Daily, citado pela CNN, a Marinha norte-americana tornou-se “um risco em águas asiáticas”, acrescentando que é incompreensível que navios militares do Estados Unidos sejam incapazes de evitar outros navios, “uma vez que estão equipados com os mais sofisticados sistemas de radar e monitorização do mundo”.

 



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