Até ao final deste ano, deverá estar formado um dos cinco maiores operadores mundiais de energia eólica offshore, repartido em partes iguais entre ambas as empresas
Tauron

A EDP Renováveis e a ENGIE anunciaram ontem “a assinatura de um Memorando de Entendimento estratégico para criar uma joint-venture controlada em partes iguais (50/50) no eólico offshore, fixo e flutuante”, segundo comunicado disponível no portal da empresa portuguesa.

Diz o comunicado que “a nova entidade será o veículo exclusivo de investimento da EDP, através da sua subsidiária EDP Renováveis (EDPR), e da ENGIE para oportunidades eólicas offshore em todo o mundo e passará a ser um dos cinco maiores operadores a nível global na área”.

“Segundo os termos do Memorando de Entendimento, a EDP e a ENGIE combinarão os seus activos eólicos offshore e os projectos em desenvolvimento na recém-criada joint-venture, iniciando com um total de 1,5 GW1 em construção e 4,0 GW2 em desenvolvimento, com o objectivo de atingir os 5 a 7 GW3 de projectos em operação ou construção e 5 a 10 GW3 em desenvolvimento avançado até 2025”, refere o comunicado.

Ainda segundo o comunicado, “a joint-venture terá como alvo prioritário mercados na Europa, nos Estados Unidos e algumas regiões da Ásia, de onde se espera que venha o maior crescimento” e deverá ser auto-financiada, com “projectos que a desenvolver irão respeitar os critérios de investimento de ambas as empresas”. De acordo com a EDP renováveis, a parceria deverá estar operacional até ao final deste ano.



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