Alterações permitirão aumentos para todos os trabalhadores, em especial os que têm menores remunerações
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A Docapesca assinou recentemente uma alteração ao Acordo de Empresa (a primeira desde 2009) com a Federação dos Sindicatos do Sector das Pescas, afecta à Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP–IN), e com o Sindepescas – Sindicato Democrático das Pescas, afecto à União Geral de Trabalhadores (UGT).

Segundo o Ministério do Mar, “estas alterações vão permitir aumentos para todos os trabalhadores, em especial para os que detêm remunerações mais baixas, permitindo nivelar os dois últimos escalões das carreiras de operadores de exploração, operadores de venda, operadores de manutenção e operadores de serviços de apoio”.

Nesse sentido, “149 trabalhadores, do total de 422 do quadro da Docapesca, que auferiam uma remuneração de 612 e 628 euros”, passam a auferir 650 euros mensais. “A partir deste montante, os aumentos são progressivos e vão diminuindo em função do aumento da remuneração mensal”, refere o Ministério do Mar, acrescentando que também foi renegociado o valor das diuturnidades, que aumentam um euro por cada uma (obtida a cada 3 anos, num máximo de 4), passando de 43 para 44 euros.

“Os efeitos destas alterações reportam-se a 1 de Janeiro de 2018, estando previsto a Docapesca processar os respetivos acertos durante o corrente mês de Maio”, refere o Ministério do Mar.



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