A Biomarine Organization Limited (BOL), por um lado, e a Direcção-Geral de Política do Mar (DGPM) e a Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), em representação do Ministério do Mar, por outro, assinaram no passado dia 15 de Agosto um Protocolo de parceria no âmbito da convenção de negócios Biomarine 2017, que decorrerá em Rimouski, no Canadá, entre 1 e 3 de Outubro.
Segundo apurámos, nos termos do Protocolo, mediante a contribuição de 15 mil euros, a DGPM e a DGRM tornam-se business partners do evento organizado pela BOL, no qual está prevista a presença da ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, também em representação do Presidente da República.
Além do acesso da ministra, respectivo assessor, representantes da DGPM e DGRM e mais oito autorizações de acesso para representantes do Governo e do sector empresarial, o Protocolo confere o direito aos dois parceiros nacionais de terem a sua imagem no site da Biomarine, permite uma presença da AICEP na zona de expositores do evento e estabelece Portugal como anfitrião do cocktail de encerramento do Biomarine 2017, no dia 3 de Outubro.
Presente na cerimónia de assinatura do Protocolo, a ministra do Mar admitiu que a assinatura do documento representa o reconhecimento pelo Ministério do Mar da “mais-valia desta plataforma na promoção das nossas empresas a nível internacional”, considerada “uma plataforma de excelência para a internacionalização das nossas PME e centros de investigação na área dos biorecursos e biotecnologias, bem como para uma fertilização cruzada entre elas, potenciando a transferência de conhecimento e tecnologia de uns sectores para os outros”.
Tal como anunciara o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, na 3ª Grande Conferência do Jornal da Economia do Mar, em Junho passado, Ana Paula Vitorino lembrou que Portugal vai acolher a Biomarine 2018 e manifestou a sua convicção de que “o sector privado reconhece e vai aproveitar este esforço que o Governo está a fazer na criação das condições adequadas para o investimento nas diferentes actividades da economia do mar”.
Para a ministra do Mar, este evento assume importância na medida em que está concebido para “funcionar como cimeira anual de CEO e investidores (300-350 participantes da indústria, ciência e fundos de investimento), incluindo encontros profissionais one-to-one, grupos de debate, fóruns de inovação e debates públicos na TV”, contribuindo para fazer “mexer o sector económico internacional e, neste caso específico, o sector dos biorecursos marinhos”, que o Governo português tem procurado dinamizar.
