Começou ontem o Billabong Pipe Masters - a última competição do World Tour de 2017 – com a participação especial de Kelly Slater
ADESP

Começou ontem o Billabong Pipe Masters, em memória de Andy Irons, a última competição do World Tour de 2017 (WSL) Championship Tour (CT) e a terceira do Vans Triple Crown of Surfing (VTCS). Com incríveis ondas de pipeline para a competição, os melhores surfistas do mundo iluminam a praia nos primeiros nove heats da primeira ronda, em condições sólidas entre os dois e os três metros.

No Jeep Leaderboard, em primeiro está John John Florence, que foi o primeiro surfista no heat seis a publicar uma pontuação de 13,50 (de um total possível de 20) para assumir a posição máxima sobre Dusty Payne da Pipe Invitational, com Wiggolly Dantas.

“Sinto-me como uma criança novamente a participar neste evento, a surfar com ninguém no pico”, disse Florence. “Estava com imensas ondas, e gosto quando é assim”, acrescentando que “o apoio aqui é o que me deixa ainda mais animado. Acabei de descer à praia mais cedo, e ouvir a multidão gritar – só me deixa mais animado”. No entanto, confessa que “entrar no Pipe este ano é muito diferente do ano passado porque no ano passado estava mais relaxado, pois já tinha o título garantido. Então, este ano é uma preparação um pouco diferente”.

Jordy Smith foi um dos artistas destacados da primeira ronda e conquistou uma vitória marcante com Bede Durbidge e Ethan Ewing, no heat quatro, o que o colocou em posição de liderança no mundial. Gabriel Medina, campeão da última fase, e em segundo no Jeep Leaderboard obteve um excelente 8,50, no entanto, no final, foi Pupo, que roubou a vitória para avançar directamente para a terceira ronda.

Também o grande campeão – sete vezes Billabong Pipe Master – Kelly Slater fez um retorno “triunfante” à competição hoje, vestindo a camisola pela primeira vez, desde Julho, quando se magoou no pé na baía de Jeffreys, na África do Sul. “Depois de tantos anos sem parar, sem folgas, semana e semana, foi bom ter alguns meses de folga. No entanto, é bom voltar. É bom afastarmo-nos de algo que amamos e, depois voltar e apreciar tanto”.



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