A CMA CGM não pondera alterar as suas operações no porto de Lisboa, apesar da instabilidade laboral que se verifica naquela infra-estrutura portuária, apurou o nosso jornal junto de José Carlos Santos, responsável pela empresa em Portugal.

De acordo com José Carlos Santos, a CMA CGM prevenira alguns riscos laborais no porto de Lisboa, colocando as ligações, que tem em conjunto com parceiros, à América do Sul a partir de Sines e as ligações a Roterdão e Algeciras a partir de Leixões .

Neste momento, «as operações são mais lentas», aumentando os custos operacionais, reconhece José Carlos Santos, mantendo-se enquanto possível o compromisso com o porto e os seus clientes, reconhecendo que face à suspensão de operações de outros armadores, a CMA CGM acaba por não ser tão prejudicada.

Entretanto, a suspensão das operações da Maersk levou a que a Comissão Parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas aprovasse hoje, 16 de Dezembro, um pedido de audição à Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino. Segundo apurámos, o pedido já terá sido enviado, aguardando-se a resposta para agendamento da audiência.

 

 



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