O Canal do Panamá vai de vento em popa: no fecho do ano fiscal de 2018, não só superou, em larga escala, a tonelagem de carga transitada no ano anterior (403,8 milhões de Panama Canal tons (PC/UMS), como superou as expectativas (429,4 de Panama Canal tons (PC/UMS), tendo registado 442,1 milhões de Panama Canal tons (PC/UMS), mais 9,5% do que no ano anterior.
Em maior número, passaram pelo Canal do Panamá os porta-contentores, contabilizando 159 milhões de toneladas de PC/UMS da carga total, dos quais 112,6 milhões transitaram pelo canal expandido. Os petroleiros, incluindo as transportadoras de gás de petróleo liquefeito (GPL) e gás natural liquefeito (GNL), também se encontram em crescimento, perfazendo um total de 130,3 milhões de toneladas de PC/UMS.
Assim, o terceiro segmento classificado foram os navios graneleiros, com 73,7 milhões de toneladas de PC/UMS, enquanto as transportadoras de veículos ficaram em quarto lugar com 49,5 milhões de toneladas de PC/UMS durante o ano.
As principais rotas manifestaram-se entre a Ásia e os Estados Unidos (EUA). Sendo que os principais utilizadores do Canal foram os EUA, a China, o México, o Chile e o Japão, sendo que 62,8% da carga total que transita pelo canal teve a sua origem ou destino nos Estados Unidos.
A este propósito, Jorge L. Quiijano, Administrador do Canal do Panamá, referiu que “o Canal do Panamá continua a exceder as nossas expectativas, reforçando a importância da expansão do canal e do seu impacto no comércio marítimo global”.
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