O representante do Observatório garante que a certificação está «pacífica» e o grande desafio agora é consolidar as espécies possíveis de cultivar com a tecnologia disponível ou por criar, pois as águas quentes, com estes factores, podem reduzir o crescimento das espécies de nove meses para um.
A espécie escolhida para esta exploração foi a dourada e o começo do negócio foi um projecto piloto, conseguido com avaliação pública, que gerou a procura por parte de empresas de piscicultura.
A vantagem, explica Carlos Andrade, é a temperatura superior a 16 graus das águas. As áreas marinhas protegidas da ilha também foram factor de consideração.
O representante do consórcio regional de entidades ligadas ao mar explicou que as condições das águas costeiras da Madeira criaram as condições necessárias para a colocação das jaulas em mar aberto.
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