Numa longa sessão, a APSS procurou esclarecer a opinião pública sobre o projecto de acessibilidades marítimas ao porto de Setúbal
Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística

Face a “informação insuficiente e incorrecta” que tem sido divulgada sobre o projecto de Melhoria das Acessibilidades Marítimas ao Porto de Setúbal, a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) promoveu esta semana uma sessão de esclarecimento na sua sede, em Setúbal, durante cerca de seis horas, segundo refere comunicado daquela administração portuária.

“Liderada pela presidente do Conselho de Administração da APSS, Lídia Sequeira”, a sessão “contou com a presença do biólogo e professor no ISPA – Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida, Manuel Santos, da responsável pelo Estudo de Impacte Ambiental realizado pela Proman – Centro de Estudos e Projetos, SA, Paula Mendes, e do responsável pelo estudo de hidrodinâmica realizado pela Hidromod – Modelação e Engenharia, Lda”, refere a APSS.

De acordo com a APSS, a sessão insere-se numa campanha de esclarecimento da opinião pública sobre este projecto, que a administração considera estruturante e “indispensável à modernização do Porto de Setúbal”.

Entretanto, ontem, um dia depois desta sessão, a Associação dos Agentes de Navegação de Portugal (AGEPOR), manifestava, em comunicado, o seu apoio às dragagens que fazem parte deste projecto de melhoria das acessibilidades ao porto setubalense.

Para a AGEPOR, “não existiram durante a fase de consulta pública, em que todos os interessados tiveram oportunidade de intervir, quaisquer observações de índole negativa substanciais que pusesse em causa o projecto” e “tanto a APA quanto a APSS estudaram e avaliaram cuidadosamente todas as consequências e possíveis impactos da intervenção agora iniciada”.

 

 



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