Foi apreendido pelas autoridades da Coreia do Sul o navio Koti, com bandeira do Panamá, por ter, alegadamente, transportado petróleo para a Coreia do Norte. O navio, com capacidade para 5.100 toneladas de petróleo e uma tripulação originária da China e do Myanmar, foi apreendido no porto de Pyeongtaek-Dangjin, a sul de Incheon, na Coreia do Sul, onde terá chegado no dia 19 de Dezembro e do qual terá sido proibido de sair dois dias depois, segundo fontes internacionais.
De acordo com uma nova resolução, os Estados Membros das Nações Unidas proibiram o fornecimento, venda ou transferência directa ou indirecta de petróleo bruto, produtos refinados de petróleo e vários tipos de equipamentos e matérias-primas à Coreia do Norte. As restrições aplicam-se aos territórios, aos navios, e mesmo às linhas ferroviárias ou veículos marcados pelos Estados-membros.
A Coreia do Norte tem vindo a praticar transferências de transporte enganosas, incluindo transferências entre navios, prática proibida pela Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (RCSNU) 2375, de 11 de Setembro de 2017, como retaliação pelo programa nuclear do país. Como resultado, foram colocados na lista negra diversos navios, e a 22 de Dezembro de 2017, o Conselho de Segurança das Nações Unidas impôs novas sanções ao país.
É o exemplo do navio com bandeira de Hong Kong, o Lighthouse Winmore, o segundo a ser apreendido pela Coreia do Sul, por transferir petróleo para um navio da Coreia do Norte, o Samjong No. 2, em Outubro de 2017. Alguns meios de comunicação internacionais, porém, adiantam que navios russos forneceram combustível à Coreia do Norte pelo mesmo processo, pelo menos em três ocasiões nos últimos meses.
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