Numa conferência em Lisboa, o Primeiro-Ministro destacou a posição estratégica dos portos nacionais, sugerindo que Sines pode desempenhar um papel relevante na introdução do GNL norte-americano na Europa
António Costa

O Primeiro-Ministro António Costa defendeu esta semana que o porto de Sines pode ser a principal via de entrada na Europa para as exportações de gás natural liquefeito (GNL) dos Estados Unidos, referiram a Lusa e o Jornal de Negócios. De acordo com estas fontes, a afirmação foi feita durante uma conferência promovida pela Associação de Amizade Portugal/Estados Unidos, em Lisboa, numa intervenção a propósito da segurança energética na Europa.

“O número de terminais de GNL tem vindo a crescer nos Estados Unidos, numa clara indicação de que a capacidade norte-americana de exportação deste recurso venha a aumentar exponencialmente no futuro”, disse António Costa, citado pelas mesmas fontes. O Primeiro-Ministro terá então acrescentado que o porto de Sines tem potencial para servir de “ponto intermédio para outros portos na Europa e em África”.

António Costa terá igualmete recordado que “os dois países emitiram mesmo uma declaração conjunta, no ano passado, a sublinhar a importância estratégica do porto de Sines como hub atlântico de GNL e da relação Portugal-Estados Unidos na promoção do GNL marítimo como factor de reforço da diversificação da segurança energética europeia, de melhoria do desempenho ambiental do transporte marítimo e de reforço da sustentabilidade da economia azul, com uma indústria geradora de empregos qualificados e inovação tecnológica”.



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