Somos, definitivamente uma nação paradoxal. Com extraordinárias capacidades individuais, de modo geral, a falta de capacidade de conjugação de esforços, de ganhar escala e projecção internacional, tudo _ ou quase tudo _ destrói, como singularmente, e não sem o seu quê de melancólico, a conversa com Rui Roque, da notável Nautiber, uma vez mais, exemplarmente o expõe.
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Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto.
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Há mar e mar, há ir e voltar ... e é exactamente no voltar que está o génio.
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