Em comunicado, a AGEPOR condenou ontem a greve decretada pelo Sindicato Nacional dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego, Conferentes Marítimos e Outros para os próximos dias 10 e 11 de Julho, acusando a Direcção do sindicato de prejudicar os portos e a economia nacional.
AGEPOR

Em comunicado, a Associação dos Agentes de Navegação de Portugal (AGEPOR) condena a greve decretada pelo Sindicato Nacional dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego, Conferentes Marítimos e Outros para os próximos dias 10 e 11 de Julho.

No mesmo comunicado, a associação acusa a Direcção do Sindicato de viver das greves, “para as greves e com as greves”, sem viver para o trabalho, os trabalhadores ou os portos. E coloca a questão de saber se a greve não estará a violar “o acordo de paz social em Lisboa, que tão publicitado foi aquando da sua assinatura”.

Para a AGEPOR, a greve constitui “uma prática anti-portos” por parte do sindicato, que a associação acusa de asfixiar Lisboa desde 2012 e de agora “tentar asfixiar outros portos”.

A mesma entidade considera que estas práticas correspondem a uma “política do passado para o declínio do futuro”, em “recorrentes tentativas de prejudicar a imagem dos portos portugueses e a economia nacional”.

Recorde-se que, conforme já noticiámos, o Sindicato Nacional dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego, Conferentes Marítimos e Outros convocou uma greve para as horas ímpares entre as 08H00 de 10 de Julho e as 08H00 de 11 de Julho, nos portos de Lisboa, Setúbal, Sines, Figueira da Foz, Leixões, Caniçal e Praia da Vitória.

 



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