O ataque a Palma, estratégico, envolvendo cerca de 90 operacionais e realizado com perfeito conhecimento do terreno, das circunstâncias evolventes e máximo profissionalismo, não marca apenas um salto de escala mas também talvez um ponto de não retorno em que a intervenção internacional para salvar Moçambique da insurgência se torna tão mais imperiosa quanto se torna também cada vez mais evidente, como sublinha Jorge Silva, a capacidade de operação conjunto, terrestre e marítima, dos insurgentes.
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Há mar e mar, há ir e voltar ... e é exactamente no voltar que está o génio.
Paráfrase a Alexandre O’Neill
Meus Caros,
Temos que dizer claramente que Moçambique é um Estado completamente falhado, fruto da corrupção do Guebuza, do Narcotráfico e do tráfico humano.
Como disse e bem, o exército Moçambicano está mal treinado, mal equipado, mal fardado, provavelmente com alguma fome e FUNDAMENTALMENTE COMPLETAMENTE DESMOBILIZADO. E na maioria dos casos de confronto directo foge ou fugirá, pois a luta não é sua e os exemplos que vê de cima são só de corrupção. Esta luta nada lhes diz.
Só com a intervenção de uma força externa será possível enfrentar os terroristas do Daesh.