Esta é a reflexão de um estudo recente da EIA, onde se verifica que, apesar de 2018 ter sido o ano onde se registaram maiores níveis de CO2 relacionados com a energia, 2019 traduzira uma inversão nesse processo.
Lagostim

A EIA (Energy Information Administration) dos Estados Unidos, publicou recentemente um estudo denominado a «Perspectiva de Energia a Curto Prazo», segundo a qual as emissões de CO2 relacionadas com a energia aumentaram 2,8% em 2018 (maior emissão desde 2010), mas deverão diminuir em 2019 e 2020, segundo comunicado oficial. Ainda que o consumo geral dos Estados Unidos tenha sido 0,4% em 2018, abaixo do recorde de 2017.

 

Note-se que apesar das emissões do petróleo representarem, normalmente, a maior parte do CO2, as emissões do gás natural aumentaram 10%, impulsionadas pelo aumento geral do uso do mesmo em 2018. Acrescentado às condições climáticas em geral e ao forte desenvolvimento económico, que gerando mais produção gera mais consumo de energia.

 

No entanto, de acordo com o estudo, 2019 e 2020 deverão ter condições climáticas mais amenas em comparação com 2018, resultando consequentemente num menor consumo de energia, ainda que sejam superiores às de 2017. E também o crescimento do produto interno bruto se espera que desacelere de 2,9% em 2018, para 2,7% em 2019 e para 2,0% em 2020.

 



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