Cadeias de comércio electrónico como a Amazon ou a Alibaba têm vindo a revolucionar o mundo da logística e o transporte marítimo não pode ficar indiferente a essa mesma revolução baseada essencialmente no mundo digital.

Num estudo agora publicado pela UK’sTransport Intelligence, é defendido não poderem os operadores de serviços de logística deixar de atender à evolução do comércio electrónico sob risco de ficarem completamente ultrapassados.

Nesse enquadramento, estudando a evolução de empresas como a Amazon, sobretudo, mas também como a Alibaba, CNOVA, eBay, JD.com, John Lewis, Tesco e Walmart, a tese defendida é que o comércio electrónico está a afectar e a modificar significativamente as cadeias logísticas um vez as exigências dos clientes em termos de permanente interacção, seguimento e informação sobre o estádio da encomenda e previsão de consequente entrega dos respectivos produtos, ser hoje uma exigência absolutamente primordial e decisiva.

Nesse enquadramento, analisando também as estratégias seguidas por alguns operadores logísticos, como a Clipper Logistics, DPDHL, Japan Post, SEKO and XPO Logistics, o estudo alerta igualmente de atender ás prioridades dos clientes e à necessidade de acompanhar a evolução tecnológica de perto, sob pena de perderem significativos volumes de encomendas, onde se inclui igualmente, como é evidente, o próprio transporte marítimo.

 



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