Na tentativa contínua da parte do Nepal de criar uma linha nacional de navegação, o Primeiro-Ministro Khadga Prasad Sharma Oli lançou recentemente uma empresa de transporte marítimo no país, em Ekantakuna, ao sul da capital, Katmandu, a 600 km do rio Bagmati, segundo o Safety4Sea.
Apesar de ser um país interior, Oli pretende adquirir embarcações para o comércio ribeirinho através das zonas rochosas do país, para posterior embarque através dos portos indianos, possivelmente recorrendo a conexões ferroviárias.
Na sequência deste lançamento, o principal conselheiro do primeiro-ministro, Bishnu Rimal, tweetou que “hoje, está dado o primeiro passo de um grande sonho; onde há vontade, há caminho”.
Note-se que já no primeiro discurso do Primeiro-Ministro, há três anos, o mesmo tinha referido que “navios que arvoram a bandeira do Nepal navegarão no Oceano Índico e no Oceano Pacífico”.
Este não é, de qualquer forma, um caso atípico. Veja-se o caso da MSC, uma das maiores empresas de transporte marítimo, que tem o seu lar na Suíça, ou da Bolívia, que tem bastantes empresas navais em grandes cidades, ou a Mongólia, conhecida pelo mau desempenho da sua bandeira de conveniência.
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