A petrolífera francesa anunciou ontem uma descoberta significativa de gás condensado nas prospecções de Brulpadda, nos blocos 11B/12B na base Outeniqua, a 175 quilómetros da costa da África do Sul, segundo comunicado oficial. O poço em questão tinha 57 metros de gás líquido condensado, e após o sucesso do principal objectivo, aprofundaram mais 3,633 metros com igual sucesso, com o auxílio do um navio de última geração.
“Temos o prazer de anunciar a descoberta da Brulpadda, que foi perfurada num ambiente desafiador em águas profundas”, referiu Kevin McLachlan, Vice-Presidente sénior de exploração da Total. “Com esta descoberta, a Total abriu um novo jogo de gás e petróleo de classe mundial e está bem posicionada para testar várias perspectivas de continuação no mesmo bloco”, referiu o esmo responsável. Após o sucesso da Brulpadda e a confirmação do seu potencial, a Total e os seus parceiros planeiam licenças para mais explorações. Note-se que os blocos em questão ocupam uma área de 19 mil quilómetros quadrados, com profundidades entre 200 e 1.800 metros, obtendo a Total 45% de participação, ao lado da Qatar Petroleum (25%), CNR internacional (20%) e Main Street, um consórcio sul-africano (10%).
Note-se também que a Total superou as expectativas de lucro no último trimestre de 2018, aproveitando a subida de preços do petróleo em 2018 e registando níveis recorde de produção de petróleo e gás, que se traduziram num aumento de 10% no quarto trimestre, passando de cerca de 2,82 mil milhões de euros para cerca de 12 mil milhões de euros. Ainda assim o grupo tem como meta investimentos de mais de 10 mil milhões de euros em 2019.
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