O porta-voz da Marinha confirmou o incidente e a sua comunicação à Polícia Judiciária Militar, que já se deslocou a bordo
Bérrio

A Marinha terá admitido ao Diário de Notícias que desapareceram 14 agulhetas de incêndio a bordo do navio reabastecedor Bérrio, referiu ontem aquele jornal. Na sequência do incidente, na passada Segunda-feira, a guarnição do navio, de 70 militares, terá sido proibida de sair pelo comandante, que terá invocado ordens do comandante naval, vice-almirante Gouveia e Melo, referiu o mesmo jornal com base em fontes anónimas.

Ao nosso jornal, o porta-voz da Marinha, Comandante Pereira da Fonseca, confirmou a ocorrência, ou seja, a detecção do desaparecimento do material, na passada Segunda-feira, e que tal foi comunicado à Polícia Judiciária Militar (PJM). O porta-voz da Marinha confirmou-nos igualmente que está em curso uma investigação interna para apuramento do sucedido.

O Comandante Pereira da Fonseca confirmou-nos também que antes do navio zarpar, o que aconteceria na Terça-feira, a PJM ainda não se tinha deslocado ao navio. Entretanto, o navio zarpou, fundeou no Tejo e regressou à base ontem de madrugada, onde se encontra atracado. De acordo  com informação da Marinha ao nosso jornal, ontem, cerca das 12H18, a PJM encontrava-se a bordo do navio para investigação.

NOTA: A foto foi retirada do site oficial da Marinha



Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

«Foi Portugal que deu ao Mar a dimensão que tem hoje.»
António E. Cançado
«Num sentimento de febre de ser para além doutro Oceano»
Fernando Pessoa
Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto.
Vergílio Ferreira
Só a alma sabe falar com o mar
Fiama Hasse Pais Brandão
Há mar e mar, há ir e voltar ... e é exactamente no voltar que está o génio.
Paráfrase a Alexandre O’Neill