A Marinha terá admitido ao Diário de Notícias que desapareceram 14 agulhetas de incêndio a bordo do navio reabastecedor Bérrio, referiu ontem aquele jornal. Na sequência do incidente, na passada Segunda-feira, a guarnição do navio, de 70 militares, terá sido proibida de sair pelo comandante, que terá invocado ordens do comandante naval, vice-almirante Gouveia e Melo, referiu o mesmo jornal com base em fontes anónimas.
Ao nosso jornal, o porta-voz da Marinha, Comandante Pereira da Fonseca, confirmou a ocorrência, ou seja, a detecção do desaparecimento do material, na passada Segunda-feira, e que tal foi comunicado à Polícia Judiciária Militar (PJM). O porta-voz da Marinha confirmou-nos igualmente que está em curso uma investigação interna para apuramento do sucedido.
O Comandante Pereira da Fonseca confirmou-nos também que antes do navio zarpar, o que aconteceria na Terça-feira, a PJM ainda não se tinha deslocado ao navio. Entretanto, o navio zarpou, fundeou no Tejo e regressou à base ontem de madrugada, onde se encontra atracado. De acordo com informação da Marinha ao nosso jornal, ontem, cerca das 12H18, a PJM encontrava-se a bordo do navio para investigação.
NOTA: A foto foi retirada do site oficial da Marinha
- O Direito e a Segurança Marítima
- A crescente incapacidade de Portugal defender os seus interesses no Golfo da Guiné
- O Mar cada vez mais exposto ao perigo dos cyberataques
- Porque em Portugal também há Excelência no Mar…
- Polícia Marítima resgata 21 crianças num grupo de 47 migrantes na Grécia
- NRP Setúbal já está operacional
- Polícia Marítima intercepta novo bote de refugiados
- O transporte autónomo ainda é um tema dúbio