A GALP participou no projecto, dirigido a veículos terrestres, acolhendo a instalação na sua própria estação de serviço situada naquele porto
Barcelona

A autoridade portuária de Barcelona (APB), a GALP e a HAM apresentaram esta semana “a primeira estação de serviço de gás natural do sistema portuário público” em Espanha, informou a APB. Segundo esta entidade, esta instalação, situada no porto de Barcelona, será fundamental “para impulsionar o uso do gás natural como combustível alternativo para o transporte terrestre de mercadorias”.

De acordo com a APB, a estação está instalada na estação de serviço da GALP na rua Y do porto de Barcelona e resulta de um investimento conjunto da HAM, responsável pela construção da estação de GNL, e da GALP, que fez as melhorias das instalações. A nova estação de gás natural beneficiou de financiamento da União Europeia, através do projecto CHAMeleon, destinado a desenvolver a infra-estrutura de abastecimento de gás como combustível veicular no corredor terrestre Barcelona-Eslovénia.

Diz ainda a APB que “a nova instalação dispõe de dois fornecedores de gás natural comprimido (GNC) para camiões e veículos, dois fornecedores de gás natural liquefeito (GNL) para camiões e um depósito criogénico de GNL com 60 metros cúbicos de capacidade”.

A mesma entidade estima que no porto de Barcelona operem diariamente 2.200 camiões que transportam mercadorias de várias origens e para diversos destinos da zona de influência deste porto (hinterland). Actualmente, mais de 60 são movidos a gás natural, com motores exclusivamente para este combustível ou com motores mistos (servem para este e outros combustíveis), dos quais 26 foram transformados para o sistema misto graças ao projecto RePort, coordenado pela APB.

O responsável comercial da Gas&Power da GALP, Fernando Martín-Nieto Vaquero, considerou que esta nova instalação é “mais um passo” do plano de acção para a sustentabilidade transversla da GALP, e acrescentou que a aposta da empresa “para combater as alterações climáticas assenta em três eixos: reduzir as emissões associadas aos combustíveis; promover a eficiência energética e a incorporação de energias renováveis; e participar activamente no desenvolvimento de soluções de mobilidade sustentável”.

 

 



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