Um relatório da Agência Europeia do Ambiente e da Comissão Europeia revela resultados de análises a mais de 20 mil estâncias balneares europeias e atribui classificações de Excelente, Suficiente e Pobre
Agência Europeia do Ambiente

Em 2017, 87,7% das águas balneares (costeiras e interiores) portuguesas obtiveram a classificação de Excelente e 96,7% foram consideradas Suficientes, de acordo com um relatório da Agência Europeia do Ambiente(APA) e da Comissão Europeia (CE) publicado esta semana.

O mesmo documento revela que no caso das águas costeiras, 90,6% foram consideradas Excelentes e 97,7% Suficientes. Já nas águas interiores, em 76,4% dos casos foram classificadas como Excelentes e em 92,7% Suficientes.

Segundo o relatório, em Portugal foram analisadas 603 estâncias balneares, das quais 480 costeiras, entre 1 de Maio e 15 de Outubro de 2017, tendo sido colhidas 3.801 amostras de água.

Ali se refere igualmente que no mesmo ano foram analisadas 21.801 estâncias balneares europeias, das quais 21.509 (95,9%) nos 28 países membros da União Europeia (UE).

Segundo a CE, “em toda a Europa, 85 % das estâncias balneares monitorizadas em 2017 cumprem as normas mais elevadas sobre a qualidade das suas águas, classificando-a como «excelente», na sua maioria isentas de poluentes”. E quase todas “satisfazem as exigências mínimas de qualidade ao abrigo das regras da UE”.

De acordo com o relatório e sempre com base em dados de 2017, o Luxemburgo apresenta a taxa mais elevada de águas balneares Excelentes (100%), sendo o único a atingir este nível. Em 2ºlugar surge Malta (98,9%), seguida de Chipre (97,3%), Grécia (95,9%), Áustria (95,1%) e Croácia (93,5%). Portugal, com 87,7%, surge em 10º lugar, tendo ainda à sua frente a Alemanha, a Letónia e a Itália.

Relatório sobre Portugal aqui

Relatório sobre Europa aqui

 



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