Foi lançada oficialmente, na sede da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês), a rede global de Centros de Excelência em Tecnologia Marítima (Global Maritime Technology Cooperation Centre Network, ou GMN). Gerida pela IMO, esta rede contempla centros em África, Ásia, Caraíbas, América Latina e Pacífico, e será financiada pela Comissão Europeia (CE).
Através da assinatura de um Memorando de Entendimento, os Directores dos cinco Centros Regionais de Cooperação em Tecnologia Marítima (MTCCs) das cinco zonas já referidas criaram o pilar do projecto de tecnologia marítima.
Espera-se que os MTCC liderem iniciativas, não só através de actividades de colaboração e divulgação a nível regional, como através de políticas e medidas nacionais de eficiência energética em navios, promovendo a incorporação de tecnologias e operações de baixa emissão de carbono no transporte marítimo e estabelecendo sistemas voluntários de recolha de dados e relatórios.
“O projecto reúne dois dos temas mais importantes que a IMO e os seus Estados membros perseguem enquanto avançamos para uma nova era, que são o desenvolvimento de tecnologia inovadora e a criação da capacidade necessária para estar em posição de assumir essa tecnologia e depois usá-la da melhor forma”, refere Kitack Lim, Secretário-Geral da IMO.
“Hoje vivemos num mundo em que a nova tecnologia parece ter um impacto transformador e o transporte marítimo não é uma excepção. A tecnologia é a chave para um futuro mais seguro e sustentável para o transporte marítimo”, acrescentou Kitack Lim.
O projecto GMN apoia o trabalho da IMO no cumprimento de três objectivos fundamentais do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas: o 13, que inclui o compromisso de combater a mudança climática e seus impactos; o 7, que se compromete a garantir o acesso à energia confiável e sustentável; e o 9 na indústria, inovação e infra-estrutura.
O GMN promove a cooperação internacional para facilitar o acesso a pesquisas e tecnologia de energia limpa, em especial na eficiência energética e nas tecnologias de combustível fóssil avançada, através de investimentos em infra-estruturas de energia e tecnologia.
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